Mundo: estudo diz que café está associado a menor risco de morte

Mundo: estudo diz que café está associado a menor risco de morte

Apreciado por milhões de pessoas ao longo dos séculos, o café segue sem uma das bebidas mais consumidas do mundo. Além dos seus benefícios conhecidos, pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, descobriram que o café está associado a um risco menor de mortalidade.

A pesquisa, publicada na revista científica The Journal of Nutrition, indica que o consumo de 1 a 2 xícaras de café por dia diminui as chances de morte por todas as causas e morte por doenças cardiovasculares. É claro que isso varia dependendo da quantidade de adoçantes e gordura saturada adicionados à bebida.

Os benefícios do café para a saúde podem ser atribuídos aos seus compostos bioativos, mas nossos resultados sugerem que a adição de açúcar e gordura saturada pode reduzir os benefícios em termos de mortalidade”, afirma Fang Fang Zhang, professora da Universidade Tufts, em comunicado.

Além disso, a pesquisa destacou que o café preto com baixos níveis de açúcar e gordura saturada foram associados a um risco 14% menor de mortalidade em comparação com a ausência de consumo de café. O consumo de pelo menos uma xícara por dia foi associado a um risco 16% menor de mortalidade.

O consumo acima de três xícaras por dia não foi associado a reduções adicionais. Também foi constatado que a relação entre café e um menor risco de morte por doença cardiovascular diminuiu quando o consumo de café foi superior a três xícaras por dia.

Poucos estudos examinaram como os aditivos de café podem impactar a relação entre o consumo de café e o risco de mortalidade, e nosso estudo está entre os primeiros a quantificar a quantidade de adoçante e gordura saturada adicionada”, aponta Bingjie Zhou, autora do estudo e doutora de epidemiologia nutricional. “Nossos resultados estão alinhados com as Diretrizes Dietéticas para Americanos, que recomendam limitar a adição de açúcar e gordura saturada”, conclui ela.

Para chegar aos resultados, foram analisados ao todo nove ciclos consecutivos da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES), de 1999 a 2018, vinculados aos Dados de Mortalidade do Índice Nacional de Óbitos. O estudo incluiu uma amostra nacionalmente representativa de 46 mil adultos com 20 anos ou mais que preencheram recordatórios alimentares de 24 horas válidos no primeiro dia.

Compartilhe este texto:

Facebook
WhatsApp