Lula não visita cidades atingidas por ciclone; tragédia já matou 41

Lula não visita cidades atingidas por ciclone; tragédia já matou 41

O presidente Lula ainda não visitou as cidades atingidas por um ciclone que deixou mais de 3 mil pessoas desabrigadas no Rio Grande do Sul. Na quarta-feira (6), Lula passou o dia no Palácio da Alvorada. Na quinta (7), o presidente participou da festa do Sete de Setembro em Brasília. Após a celebração, partiu para a Índia, onde participa do G-20.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, além dos 3 mil desabrigados, o ciclone deixou 7,6 mil pessoas desalojadas e um rastro de destruição e pelo menos 41 mortos. Apesar dos números da maior tragédia natural do estado, Lula não foi ao Rio Grande do Sul. O presidente despachou os ministros Waldez Goés (Desenvolvimento Regional) e Paulo Pimenta (Comunicação Social) para a área devastada. Lula se limitou a fazer postagens em redes sociais se dizendo “à disposição dos gaúchos”. As publicações já se misturaram a outras de festividades e do petista chupando jabuticaba.

Até mesmo assessores mais “religiosos”, que acreditam em tudo o que diz e faz o presidente Lula (PT), ficaram chocados com sua decisão de não visitar, nem mesmo sobrevoar, as áreas afetadas pelo devastador ciclone. A insistência levou o presidente mandar seus assessores “religiosos” espalharem a lorota de que estaria “gripado”. A suposta gripe não o impediria de participar do esvaziado desfile de Sete de Setembro.

Quem conhece Lula ou tem boa memória sabe que ele costuma ignorar tragédias. Desdenhou de quase todas ocorridas em seus dois governos. Lula nunca visitou o local da queda do avião da TAM em São Paulo, em 2007, e se recusou por dois anos a receber os familiares das vítimas. Sempre quis distância de tragédias. Em 2010, posou com isopor na cabeça, na praia, enquanto o Rio vivia tragédia com dezenas de mortos

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