A cidade pode ser Imperial, mas a política de Petrópolis é bem republicana e está em polvorosa. Os olhos dos políticos agora se voltam para as eleições nacionais do ano que vem e a disputa deve ser animada. Na busca por uma cadeira de deputado federal três políticos já colocaram seus nomes para jogo.
O primeiro nome, entre os que devem tentar uma vaga para deputado federal, é o do ex-prefeito Rubens Bomtempo (PSB), que tenta surfar no fato de o sucessor, Hingo Hammes (PP), não estar lá com essa popularidade toda. O segundo é do também ex-prefeito Bernardo Rossi, atual Secretário Estadual do Meio Ambiente. O moço é o queridinho do governador Cláudio Castro (PL) e confia que a força da secretaria estadual pode levá-lo a Brasília. O terceiro é o já deputado federal Hugo Leal (PSD). Ele, que embora tenha domicílio eleitoral na serra, não mora lá, sempre conta com eleitores fiéis na região.
Já entre os que devem disputar uma cadeira na ALERJ as opções devem ser muitas. Ao menos o suficiente para se dizer nos bastidores do poder que talvez Petrópolis não consiga garantir um mandatário local.
O principal nome neste campo é o do já deputado estadual Yuri Moura (PSOL). Diz-se nos corredores da Assembleia que o moço tem padrinhos poderosos, quem diria, no campo da direita. Outro que deve tentar uma cadeira estadual pelo campo da esquerda é o vereador Léo França (PSB), que tem o apoio de Bomtempo.
Pelo partido de Eduardo Paes (PSD), dois nomes devem tentar um espaço no legislativo estadual. Sérgio Fernandes, que, assim como Leal, também é de Petropólis, mas não mora na cidade e o presidente da Câmara Municipal de Petrópolis, Júnior Coruja (PSD). Ainda devem tentar um cadeira na ALERJ o vereador Júnior Paixão (PSDB), provável dobradinha de Bernardo Rossi, e o vereador Dudu, do União Brasil, partido de Rodrigo Bacellar.
Em resumo, sobram candidatos, mas será que vai ter votos para todos eles?