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Semana fatal

Semana fatal

O governador Cláudio Castro chegou ao Rio depois de finalizar suas férias. Nesta segunda (18/09) reúne os secretários do seu núcleo duro para definir as mudanças que fará no seu primeiro escalão e em algumas empresas públicas. Algumas premissas já são conhecidas para os partidos que manterão seu quinhão no governo: ter representação na Alerj e ser totalmente fiel ao projeto de 2024.

É possível que hoje mesmo alguns nomes já serão conhecidos. Já tem uma secretária que iniciou o trabalho de arrumar as gavetas e recolher os carros oficiais que estão a serviço de pessoas estranhas ao quadro da pasta que comanda.

Dentro das mudanças, uma coisa é certa: a palavra final será do governador Cláudio Castro que não aceita pressão, nem dos mais próximos, para promover as alterações no quadro. Engana-se quem pensa que Castro está pensando só na capital. O alinhamento político dos partidos na eleição de 2024 passa pelo interior. Poucos governos compreenderam a intrigada equação da política fluminense como este. O mapeamento dos municípios está sendo feito não apenas pela eleição de 24, mas de 2026. Em tempo: a vitória do atual governador no Primeiro Turno em 2022 passou por uma equação similar de valorização do interior.

Corre nos bastidores que o União Brasil poderá concorrer em 24 na cabeça de chapa apoiada pelo Guanabara. Voltou a ganhar corpo o nome do vice-governador Thiago Pampolha. A equação é simples e não remete a prejuízos eleitorais em qualquer das hipóteses . A primeira delas é a força do bloco partidário que Castro está construindo. Muitos dos interessados na cadeira de governador em 2026 trabalharão de corpo e alma pela eleição de Pampolha para prefeito, que abre um horizonte para novos nomes ao Guanabara. No caso de derrota, ele sai bem mais conhecido em áreas do Rio que não sabem quem ele é, já que é um político com base na cidade na Zona Oeste. Citam o exemplo de Geraldo Alckmin. Concorreu à Prefeitura de São Paulo, ficando em terceiro lugar e, dois anos depois, virou governador. É um jogo do ganha e ganha sem medo de ser feliz. O vice-governador pode concorrer sem deixar a função (já ocorreu com Luís Paulo Conde, como vice de Rosinha) e a agenda do Meio Ambiente tem sido turbinada, com ganhos eleitorais.

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