Suplente de deputado estadual aliado ao Palácio Guanabara, um político veterano, foi surpreendido com a ligação vinda da vice-governadoria. Muito simpática, a moça disse estar fazendo uma pesquisa. Entre as perguntas “em que o vice-governador Thiago Pampolha (União) poderia ajudar o interlocutor? Quais eram as suas demandas, políticas ou administrativas?” E concluiu perguntando se ele poderia indicar nomes e telefones de líderes comunitários, políticos ou religiosos (de qualquer credo, enfatizou) que pudessem ser adicionados ao mailing de Pampolha.
O vice eleito em 2022 sempre contou com a possibilidade de assumir o estado quando o titular Cláudio Castro (PL) deixar o cargo para disputar uma vaga no Congresso em 2026. Agora ele também embarcou no projeto de, uma vez na cadeira, ser o candidato governista a continuar nela.
Para mostrar que não está para brincadeira o Vice-Governador informou hoje que mudará de partido. Deve trocar o União Brasil pelo MDB de Washington Reis. A mudança ocorrerá por divergências com o atual comando partidário, que lhe tem negado espaço nas decisões relativas às eleições municipais deste ano.
O convite para filiação ao MDB veio de dois dos principais líderes nacionais da sigla: o presidente Baleia Rossi e o governador do Pará, Helder Barbalho. Ontem, quarta-feira (03/01), ele se reuniu demoradamente com o presidente em exercício do MDB fluminense. É provável inclusive que Pampolha assine a ficha de filiação já na próxima semana.
Fonte: Coluna da Berenice Seara