O ator Rodrigo Santo chega aos 50 anos de idade e está de volta aos cinemas com filme O último azul O longa é um drama de Gabriel Mascaro e vencedor do Urso de Prata do Festival de Berlim e abriu o Festival de Gramado deste ano.
Em entrevista ao jornal O Globo, o ator falou sobre diversos assuntos, incluindo, paternidade e os próximos projetos no audiovisual. “Recebo os 50 anos com muita alegria e gratidão. É um marco e também um tabu. Continuo cheio de planos, desejos. Acabamos de ter uma filha, algo que traz uma grande mudança, muito positiva. Temos uma filha de 8 anos, agora uma de 1” disse ele.
Casado com a atriz Mel Fronckowiak, Santoro falou sobre a importância da família na sua vida e o poder da paternidade. Segundo ele, não há nada mais enriquecedor, uma vez que ela possibilita abrir mão de se colocar em primeiro lugar para colocar os filhos no centro.
“Com o tempo, ganhei algumas dorzinhas (risos), mas acima de tudo ferramentas para lidar com as coisas e profundidade em vários aspectos. O que mais me transformou e continua me transformando é a paternidade. É a maior oportunidade que uma pessoa tem de trabalhar o seu ego. Você não é mais o centro. Passa a ser sobre o amor que esse filho ou filha precisa. Não existe nada mais enriquecedor do que você ter que lidar com isso porque vai te expandindo internamente” afirmou.
O ator também disse que sempre foi cercado de presenças femininas em sua vida, o que contribuiu para que ele tivesse um senso maior de visão de mundo. “Estou cercado de mulheres. Tem a Mel (com quem é casado), a Nina, a Cora, a Martinha, nossa funcionária querida, e a Luna, que é a nossa gata. Cresci assim. Tenho muitas primas. Acho que influenciou até na ideia de trabalhar com a artes e exercer mais minha sensibilidade”, afirmou o artista.
Fonte: Conexão Política