Encerrada as eleições municipais, o foco do mundo político mudou para as eleições das mesas diretoras do poder legislativo. Embalado pela vitória em primeiro turno, o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), saiu a campo para melar o jogo de seu adversário estadual, Rodrigo Bacellar (União), atual presidente da ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) e candidato a reeleição ao posto. (veja aqui)
O presidente estadual do PSD, Pedro Paulo, chegou a afirmar que procuraria os lideres do MDB, do PP e do PL para formar uma chapa e disputar a presidência contra Bacellar na Oposição. As contas de Pedro partiam dos cinco deputados do seu partido e contariam com a ajuda de André Corrêa (PP) e Jorge Felippe Neto (Avante). Ele tinha planos de trazer a reboque para o projeto os partidos de esquerda (PT, PSOL e PDT).
Agora foi só ficar debaixo dos morteiros disparados pelo PSD, que Rodrigo Bacellar calçou as sandálias da humildade e procurou ele mesmo a ajuda dos outros poderosos da política fluminense. Fez questão de encontrar pessoalmente nos últimos dias: Altineu Côrtes (presidente do PL), Dr. Luizinho (presidente do PP), Washington Reis (presidente do MDB), o Senador Flávio Bolsonaro (PL) e o governador Cláudio Castro (PL).
Todos ficaram unidos com ele e contra o inimigo comum, Eduardo Paes. Até os que há pouco tempo eram desafetos deram a bênção a reeleição de Bacellar para presidente da ALERJ. Os partidos de esquerda, por sua vez, não marcham em conjunto nem que a estátua de Tiradentes peça pessoalmente os votos da turma.
Fonte: Berenice Seara (redação Noroeste Informa)