Faltando pouco mais de 30 dias para o início da nova legislatura, a disputa pelo comando da Câmara Municipal de Natividade, segue em aberto. Agora, além de Mosquinha (União) e Filho Barreto (Solidariedade), também se apresenta para a disputa Bernardo de Pinho (PL).
O atual presidente, Lucas Merson (Solidariedade), também chegou a ensaiar uma tentativa de recondução, mas teria recuado na ideia. Pelo regimento interno, chapas podem ser apresentadas até minutos antes da sessão de 01/01/2025, que escolherá os integrantes da mesa.
Se originalmente a eleição da mesa diretora da câmara já é bastante disputada, neste próximo ano, em Natividade, ela ganha contornos bem maiores. Isso em virtude da indefinição na eleição para prefeito.
Campeão nas urnas, Taninho (União), conta em seu desfavor, com decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ). A corte acatou recurso do MP e da coligação de Murillo Júnior, reformando sentença da 43ª Zona Eleitoral e declarou sua inegibilidade com base na Lei da Ficha Limpa.
O caso ainda está sendo avaliado pelo TSE, que pode modificar ou corroborar o que definiram os desembargadores. Em outras palavras, até a presente data, Natividade não teve seu prefeito eleito proclamado.
É justamente aí que reside toda a importância da escolha do presidente do legislativo. Caso o TSE dê ganho de causa para Taninho, ele assume em janeiro. Agora caso contrário ou na hipótese de não haver julgamento até a data da posse, uma nova eleição será convocada. Neste caso assumiria a cadeira de prefeito interinamente o presidente da câmara.
Em resumo, a disputa pela presidência da Câmara Municipal é em grande medida, na verdade, a disputa pelo cargo de prefeito de Natividade.
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