Servidores da educação da cidade do Rio oficializaram a greve ontem (25/11) em protesto contra o PLC 186/2024, apelidado como pacote de maldades de Eduardo Paes. A decisão foi votada por unanimidade na Assembleia do Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEPE), após protestos que paralisaram duas vias da Avenida Presidente Vargas durante a tarde.
O projeto que extingue a licença especial e altera a contagem da carga horária dos professores. O texto, que já enfrenta protestos desde a semana passada, entrou na pauta de discussões da Câmara dos Vereadores desta semana e segue em primeira discussão, onde Paes conta com maioria e o apoio do presidente da casa, Carlo Caiado (PSD).
Apesar da aprovação da greve, o impacto no calendário escolar levanta dúvidas. Como o ano letivo praticamente encerrado, os efeitos da paralisação podem ser mais simbólicos do que práticos. Ainda assim, a categoria promete intensificar a pressão.