Uma reunião realizada na última terça-feira (10/12) estendeu o contrato entre a direção do Hospital de Natividade e a prefeitura municipal até 31 de janeiro de 2025. Sem a presença do ainda prefeito Severiano Neném, e com a presença de apenas parte dos vereadores em exercício e eleitos no pleito deste ano, a reunião demonstra o momento confuso que vive o município.

A cidade atravessa uma situação incomum, já que o resultado das eleições majoritárias permanece indefinido. O candidato mais votado, Marcos Antônio Toledo (Taninho), enfrenta a impugnação de sua candidatura, determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).

Taninho recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ainda não se pronunciou sobre o caso. Caso a corte não emita decisão antes do início do recesso judiciário tomará posse como prefeito interinamente o futuro presidente da câmara de vereadores. Este ainda será eleito em 1º de janeiro do ano que vem.

O problema era que o contrato com o Hospital se encerrava em dia 31 de dezembro deste ano. Isso significa que caso não houvesse prorrogação do acerto ainda neste mês a saúde de Natividade cairia no mesmo limbo administrativo em que fatalmente irá cair a prefeitura.

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