Chamou a atenção da oposição a debandada de diretores do IBGE que se demitiram após conflito com o petista fanático Marcio Pochmann, que preside o instituto. Até sindicalistas, em geral ligados ao PT, declararam guerra a Pochmann, acusado de gestão “midiática e política”. No Congresso, cresce a suspeita de manipulação dos dados sobre inflação, desemprego e crescimento, como aconteceu no “IBGE” da Argentina de Cristina Kirchner e Alberto Fernández.
O deputado Evair de Melo (PP-ES) pedirá investigação rigorosa da gestão de Porchmann. “O governo Lula, para tentar maquiar seu desgoverno, faz uma interferência criminosa no IBGE”, dispara o deputado. Evair lembra dos dados sobre o desemprego que estimou a taxa em 6,8% (dezembro), mas deixou de fora 37 milhões do Bolsa Família.
O IBGE fica no guarda-chuva do Ministério do Planejamento, de Simone Tebet, que nada pode fazer: Pochmann é escolha pessoal de Lula. Anteriormente ele já presidiu a fundação Perseu Abramo (financiada pelo PT) e o IPEA, onde não deixou saudades. Ele também é um crítico do PIX, legado de Bolsonaro.