As frentes frias das últimas semanas não tem sido suficientes para diminuir a temperatura política em Campos dos Goytacazes. A coisa tem pegado fogo desde que Wladimir Garotinho, prefeito da cidade, declarou com todas as letras que não vai apoiar o presidente da ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), Rodrigo Bacellar (UNIÃO), em sua corrida para governar o estado em 2026.
Quando ficou escancarada a falta de repasses do governo estadual para a secretaria de saúde da cidade, Wladimir fez disso um prato cheio para atacar Bacellar. O prefeito e seus aliados não perderam tempo e logo fizeram uma relação entre a assunção de Bacellar à presidência da ALERJ e o corte dos repasses. Insinuaram que o chefe do legislativo estaria influenciando boicote estadual ao município.
Embora tenha tentado se justificar, o bloqueio na casa dos milhões efetuado pela justiça nas contas estaduais em favor da prefeitura não melhorou a percepção do campista médio sobre o presidente da ALERJ. A parte curiosa é que, embora o prefeito ataque Rodrigo sem dó, seja com palmadas ou com vara de goiaba, ele segue demonstrando um certo respeito pela gestão do governador Cláudio Castro (PL).
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