A Caixa Econômica Federal contratou o escritor Eduardo Bueno (Peninha) para atualizar 2 livros produzidos por ele mesmo sobre o banco em comemoração aos 165 anos da instituição. O valor do contrato, acertado em janeiro deste ano, é de R$ 3.270.600,00 e não houve licitação.
Bueno escreveu “CAIXA-Uma História Brasileira” (2002) e depois “CAIXA-150 anos de uma História Brasileira” (2010). Segundo publicação no Diário Oficial da União, a atualização das duas obras resultará em “nova edição do livro em homenagem aos 165 Anos da empresa e de edição bilíngue digital e web série documental do livro”.
O escritor está no centro de um episódio deplorável envolvendo a morte de Charlie Kirk, ativista americano de direita assassinado com um tiro no pescoço. Quando do assassinato Peninha disse que é “terrível um ativista ser morto por ideias, exceto quando é Charlie Kirk“. Nas imagens, ele sorri e bate palmas. Em outro vídeo Eduardo diz “eu desejo a morte, torço quando eles morrem, vibro quando eles morrem, quando morreu Reagan eu festejei, quando morreu a Thatcher eu festejei, mesmo assumo e digo (…) esses caras tem orgulho de serem a coisa horrorosa que eles são retrógrados, reacionários, evangélicos”
A posição do escritor tem levado a severas críticas por parte de diversos ativistas de direitos humanos. A polêmica fez com que Peninha perdesse, até agora, vários contratos, bem como tivesse várias participações em eventos canceladas.
Bueno já esteve envolvido em diversas outras controvérsias e polêmicas. Em certa oportunidade, em um debate sobre futebol, disse para Duda Streb, que dividia bancada com ele, que ela deveria “voltar para a cozinha de onde não deveria ter saído“. Ele também já disse, sobre o Sport Club de Recife, que “não respeitava o clube pernambucano e que não sabia que existia futebol acima da Bahia“. Em outra ocasião, ao se referir ao Nordeste do Brasil disse “aquela bosta”.