Recentemente foram registrados ao menos 22 casos envolvendo contaminação pela substância metanol no estado de São Paulo. Deste total, as autoridades ainda investigam que tenham ocorrido cinco mortes relacionadas a intoxicação pela substância.
A principal suspeita tem sido de que as vítimas tenham ingerido bebidas alcoólicas como gin, uísque e vodca contendo o metanol. A Vigilância Sanitária e a Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) estão atuando no caso investigando adegas, distribuidoras de bebidas e bares A grave situação entretanto, pode não esta restrita ao estado de São Paulo.
Diante disto, associações como a ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurante) e ABRADE (Associação Brasileira de Bebidas), compartilharam dicas que podem ajudar a população a se proteger e até a identificar uma bebida falsificada ou adulterada. São elas: fazer as compras de bebidas em locais de confiança, desconfiar de preços muito abaixo do mercado, desconfiar do líquido se ele apresentar micropartículas e sujeiras, exigir a nota fiscal, afim de garantir que a bebida tenha sido distribuída por fornecedores confiáveis, verificar o lacre e caso esteja violado não consumir, desconfiar de rótulos mal colados ou informações borradas (podem ser sinais de falsificação), procurar na embalagem da bebida o registro no Ministério da Agricultura (MAPA), no caso dos destilados, o selo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Consumir metanol, ainda que em pequenas quantidades, pode ser muito prejudicial a saúde e até letal. Caso perceba algum sintoma diferente no consumo de bebida alcóolica procure imediatamente atendimento médico.