Você sabia que a comida mais “tradicional” e “brasileira” das feiras de rua são na verdade fruto de um disfarce? Tudo começa na Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil, por estar no do lado dos aliados (Estados Unidos, União Soviética e Reino Unido) contra o eixo (Alemanha, Itália e Japão), começa a perseguir imigrantes japoneses.
Neste período ser japonês ou falar japonês era ser também inimigo. Então para escapar da perseguição, esses imigrantes decidiram se camuflar na sociedade e, considerando que os brasileiros não distinguiam bem os asiáticos, passaram a se dizer chineses.
Inspirados no rolinho primavera (chinês) e no gyoza (japonês), criaram uma iguaria que não existia nem na China e nem no Japão, o nosso conhecido “pastel de feira brasileiro”. A receita foi abrasileirada usando massa de farinha de trigo, cachaça e carne moída como recheio. Hoje o pastel tornou-se tão brasileiro quanto a feijoada. Um pedaço da identidade nacional construída sobre pressão e medo da guerra.
Você já sabia disso?











