Embora a aliança entre os bolsonaristas e Eduardo Paes não tenha sido concretizada para o governo estadual nas eleições do ano que vem, um outro pacto vem ganhando corpo de maneira silenciosa. Um “acordo de não agressão” entre Paes e as figuras expoentes do Partido Liberal (PL) do governador Cláudio Castro tem sido costurado.
Um dos indícios, por exemplo, é que Paes não fez qualquer oposição à megaoperação ocorrida na capital fluminense algumas semanas atrás. Ele também não tem se manifestado de maneira contrária às campanhas de Castro e de Flávio Bolsonaro ao Senado, no ano que vem. Em contrapartida, não verá da dupla qualquer crítica à sua gestão a frente da capital, Rio de Janeiro.
O clima, que em outro momento era de brigas públicas e troca de alfinetadas pessoais, agora tornou-se de paz. O armistício é interessante para todos, dizem fontes ligadas aos dois lados. A temperatura só voltaria a subir no caso do deputado federal Pedro Paulo (PSD) insistir em também disputar uma cadeira para o senado.









