O governo federal deverá propor um salário mínimo de R$ 1.621 para o ano de 2026. O valor é R$ 103 superior ao atual, de R$ 1.518. O salário mínimo é corrigido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa acumulada em 12 meses até novembro foi de 4,18%.

A estimativa da remuneração base considera a regra em vigor desde 2024. Em 2024, Lula enviou e o Congresso aprovou a lei que limita o aumento real acima da inflação do salário mínimo em 2,5%. Por essa razão a valorização passou a seguir as regras do marco fiscal sancionado em 2023.

O limite de reajuste acima da inflação foi adotado para limitar o crescimento das despesas obrigatórias do orçamento federal. O salário mínimo é referência para benefícios sociais, como aposentadorias, pensões, seguro-desemprego, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e outros.

Em março, o governo enviou o PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) com a previsão de um salário mínimo de R$ 1.630. Depois, em agosto, o Ministério da Fazenda calculou que seria de R$ 1.631 em 2026. Já o Congresso Nacional aprovou nesta semana a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2026 com a projeção de R$ 1.627 para 2026. Ontem (10/12), o Ministério do Planejamento e Orçamento definiu que o salário mínimo será reajustado dos atuais R$ 1.518 para R$ 1.621.