Nos bastidores do Partido dos Trabalhadores (PT) há muita preocupação com a hipótese de um quarto governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No caso de reeleição, o presidente, já idoso estará ainda mais sob os efeitos da idade. Ao final de um possível quarto mandato, o presidente terá 85 anos.

O medo é de que ele tenha um final como o de Joe Biden, o senil ex-presidente norte-americano. Para piorar o cenário, entre os petistas, não se vislumbra o surgimento de um sucessor com igual carisma popular.

O pior cenário que a cúpula partidária desenha é que a sucessão de Lula esteja sendo construída no leito conjugal. Já ficou claro as inspirações públicas da primeira-dama, Rosângela da Silva (Janja) em procurar o protagonismo presidencial sempre que pode. Não existe dúvidas nos círculos do poder que se houver a possibilidade, a primeira-dama toma o lugar de Geraldo Alckmin na cadeira de vice-presidente.

Janja parece cada vez mais inspirada na política da Argentina, que viu duas de suas primeira-damas se tornarem elas mesmas as presidentes do país – Cristina Kirchner e Isabelita Perón. Ela só se recolheu recentemente depois de muito esforço do marqueteiro Sidônio Palmeira, do Ministério das Relações Exteriores e do próprio Lula, por conta das inúmeras trapalhadas que se meteu.