Brasil: cresce número de mortes violentas de pessoas LGBT+, aponta levantamento

Brasil: cresce número de mortes violentas de pessoas LGBT+, aponta levantamento

O número de mortes violentas de pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil cresceu 13,2% em 2024, quando comparado com os registros de 2023. Pelo menos é o que apontou o Observatório do Grupo Gay da Bahia (GGB).

Segundo o relatório, o Brasil teve 291 pessoas da comunidade LGBT+ mortas no ano passado. O número é superior, por exemplo, ao do último ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A maior parte das mortes foi registrada nas regiões Nordeste (99) e Sudeste (99). Já em relação ao meio utilizado nos crimes, arma branca (65), arma de fogo (63) e espancamento (32) foram os mais apontados na apuração.

LGBTs declarados brancos são a maioria entre os assassinados, já que 115 vítimas que se identificavam assim. Em seguida vem as vitimas com cor não identificada, totalizando 97, e após as pretas e pardas, contabilizando 79 mortos.

A faixa etária mais atingida foi de 26 a 35 anos, com 66 vítimas. Pessoas de 36 a 45 anos aparecem em seguida, com 52 casos e depois, as vítimas de 19 a 25 anos, com 43 mortos.

Entre os gays mortos em 2024, a profissão de professor liderava, seguida de cabeleireiro, técnico de enfermagem e enfermeiro, médico e instrutor de dança. Já entre trans, travestis e transexuais, as profissionais do sexo foram as mais registradas entre os óbitos.

Fonte: G1

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