A Rede Sol Fuel Distribuidora, investigada na Operação Carbono Oculto por suposta ligação com o PCC, tem contratos com órgãos públicos federais que somam R$ 424 milhões. A empresa fornece combustíveis para veículos e aviões ligados à Presidência da República e ministérios como Fazenda, Defesa e Saúde, além de instituições como a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ).
O proprietário da Rede Sol, Valdemar de Bortoli Júnior, é apontado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) como tendo “sólidos vínculos com diversas entidades e indivíduos envolvidos nas fraudes e lavagem de capitais”, conforme relata a investigação, conduzida em parceria com a Polícia Federal e a Receita Federal.
Segundo apuração do jornal O Globo, a Rede Sol teria sido adquirida pelo fundo Mabruk II, investigado por financiar operações do PCC no setor de combustíveis, por R$ 30 milhões. Atualmente, a distribuidora mantém pelo menos 26 contratos ativos com prefeituras, empresas estatais e forças de segurança, com prazos que variam entre um e cinco anos.
Em nota a Rede Sol Fuel Distribuidora S.A disse que as acusações são inverídicas e que a companhia não tem qualquer relação financeira, econômica ou negocial com o fundo de investimento denominado Mabruk II ou com quaisquer outros citados na operação deflagrada pelo Ministério Público e pela Receita Federal.
Fonte: Revista Oeste