O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL) conseguiu as 66 assinaturas para a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que extingue a Justiça do Trabalho. Esses ramos da justiça são verdadeiras jabuticabas do judiciário nacional que só existem no Brasil e mais alguns poucos países. A proposta também inclui a extinção de órgãos penduricalho, como o Ministério Público do Trabalho, igualmente acusado de prestar serviços ao ativismo ideológico.
A PEC do deputado Luiz Philippe ainda precisa de mais 105 assinaturas para começar a tramitar. Levantamentos frequentes mostram que a chamada Justiça do Trabalho custa ao país quase o triplo dos cerca de R$8 bilhões anuais em benefícios gerados aos trabalhadores.
Ainda que não gerem ganhos aos trabalhadores proporcionais ao que custa aos pagadores de impostos, os servidores da Justiça do Trabalho não têm o que reclamar. São salários elevados, mordomias, regalias e vários privilégios. Recentemente, após denúncias e manifestações de indignação, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) cancelou contrato de R$ 1,5 milhão para decoração de uma sala VIP exclusiva para seus ministros no Aeroporto de Brasília.
Outra caríssima regalia foi mantida, apesar de manifestações ainda mais indignadas dos que pagam a conta. Cada um dos 27 ministros do TST ganhou um carrão da Lexus, marca de luxo da Toyota, modelo ES 300h (híbrido), ao custo de R$346,5 mil a unidade. A mordomia custou um total de R$10 milhões aos cofres públicos.










