Luiz Eduardo Baptista, o Bap, presidente do Flamengo, tem defendido internamente que o clube acelere o plano de construir um hotel cinco estrelas no terreno da Gávea. O local é onde hoje fica o tradicional campo rubro-negro, às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas. O assunto voltou a circular no “Office” e já está na mesa da equipe que cuida da concepção inicial do projeto.
A grande dúvida é o que acontece com o campo e a resposta não é simples. Ao mesmo tempo em que o espaço atual deixaria de existir no nível do solo, ele não desapareceria totalmente. Segundo o jornalista Lauro Jardim, a proposta prevê um campo suspenso, uma solução parecida com a adotada pelo Botafogo há mais de 20 anos na sede de General Severiano.
O hotel não seria administrado pelo Flamengo. A operação ficaria sob responsabilidade de uma empresa do setor hoteleiro. A prefeitura do Rio de Janeiro, inclusive, já conhece a ideia e recebeu o conceito com simpatia, embora ainda não tenha sido apresentada a nenhum detalhe técnico ou desenho oficial.
Caso saia do papel, o empreendimento ocupará um ponto onde não existe nenhum hotel, apesar de ser uma das regiões mais valorizadas do Rio. A orla da Lagoa reúne alguns dos metros quadrados mais caros da cidade e fica colada a áreas de forte apelo comercial e corporativo, como Leblon, Gávea e o entorno da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio).










