Estado: Políticos tradicionais temem poder das facções criminosas nas eleições de 2026

Estado: Políticos tradicionais temem poder das facções criminosas nas eleições de 2026

A operação que levou à prisão do vereador Marquinho Aquino (REP), de São João do Meriti acendeu a luz amarela para políticos tradicionais do Rio de Janeiro e um intenso debate rodou os grupos. Ele foi o vereador mais votado de São João de Meriti em 2024 e era dado como certo na disputa por uma cadeira no legislativo federal. A prisão do vereador foi mais uma etapa da Operação Contenção, de combate ao Comando Vermelho (CV).

O poder que grupos criminosos, principalmente na Região Metropolitana, tem preocupado até políticos graúdos da capital. A expansão de territórios tem se acelerado e políticos tradicionais já pensam em como enfrentar a concorrência na campanha. “Vai ser um vale-tudo, eles querem tudo, não vai ser fácil ano que vem”, afirmou um parlamentar.

Uma das principais preocupações, claro, é o bom e velho financiamento de campanha. Parlamentares experientes acreditam que a disputa de 2026 será uma das mais caras dos últimos tempo. “Vai jorrar dinheiro de todo lado. É muito difícil disputar com isso”, afirmou outro parlamentar que tentará a reeleição.

Aquino não era o alvo da operação de sexta, mas seu irmão, Luiz Carlos Aquino, contra quem havia mandado de busca. A polícia, no entanto, encontrou no carro oficial do vereador uma arma de fogo que não pertencia a ele e realizou a prisão em flagrante.

A situação é tão preocupante que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE), já está, desde a eleição passada, mapeando locais dominados por facções criminosas e para quem estão indo os votos nessas zonas eleitorais mais conturbadas do estado.

Fonte: Tempo Real

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