Melhor que estar num partido, só estar na presidência de um partido e um dos mais queridos da ocasião é o PSDB. O antigo paraíso de tucanos de alta plumagem, que já mandou chover e parar de chover na política brasileira, caiu no ostracismo e agora vive em meio a crises. Só que, pelo menos no Rio de Janeiro, está mais disputado que voto.
Um dos postulantes à presidência estadual do PSDB é o deputado federal Marcelo Queiroz. Ele foi candidato a prefeito do Rio pelo Partido Progressista (PP), mas decidiu sair depois da federação deste com o União Brasil.
O pastor deputado federal Otoni de Paula (MDB) também está com as malas arrumadas para deixar seu partido e tem pensado em pousar no ninho tucano. Só que para aderir ao PSDB a condição é levar a presidência estadual.
Outro que também busca novos pousos é o deputado federal Luciano Vieira (REP). Ele está prontinho para deixar o Republicanos, mas quer um partido para chamar de seu. Afinal, está decidido a deixar a atual legenda justamente porque perdeu a disputa pelo comando estadual para Luís Carlos Gomes.
A disputa pelo controle do diretório do PSDB no estado não está provocando um salseiro apenas entre os deputados fluminenses. Os caciques nacionais também racharam, com o presidente nacional da legenda, Marconi Perillo, pendendo entre Luciano e Otoni, enquanto o deputado federal Aécio Neves tenta emplacar Queiroz.