Estado: Voto evangélico pode ter o maior peso da história na eleição de 2026

Estado: Voto evangélico pode ter o maior peso da história na eleição de 2026

Estado: Voto evangélico pode ter o maior peso da história na eleição de 2026

O eleitorado evangélico, que já representa mais de 30% da população do Rio, deve ter peso decisivo nas eleições de 2026, segundo a Mar Asset. A expectativa é que o segmento chegue a 36% da população até lá. O número de igrejas dobrou desde 2010, ultrapassando 140 mil templos no país.

Paes busca apoio evangélico
O prefeito Eduardo Paes (PSD) investiu no segmento: destinou R$ 1,9 milhão para a Marcha para Jesus, R$ 350 mil para o “JA de Verão” (Adventista) e anunciou o parque temático evangélico “A Terra Prometida”. Também criou um palco gospel no réveillon de Copacabana. Teve 55% dos votos evangélicos em 2024.

Bacellar aposta na direita, mas não mira diretamente os evangélicos
Rodrigo Bacellar (União), pré-candidato com apoio do governador Cláudio Castro (PL), não fez acenos diretos ao segmento, mas herda votos por estar na direita, preferência de 69% dos evangélicos em 2018. Não participou da Marcha para Jesus.

Reis tem apoio direto de pastores
Washington Reis (MDB) subiu no palco da Marcha ao lado de Silas Malafaia (Advec) e outros líderes. É o nome preferido de parte do PL e do segmento, mas enfrenta condenação no STF e risco de inelegibilidade.

O peso das igrejas
O eleitor evangélico se divide em três grupos:

  • Missionárias: foco na Bíblia e ação social (Presbiteriana, Batista, Metodista).
  • Pentecostais: ênfase nos dons do Espírito Santo (Assembleia de Deus, Congregação Cristã).
  • Neopentecostais: foco na prosperidade e uso de mídia (Universal, Internacional da Graça, Mundial).

Especialistas apontam que o voto evangélico se move mais por valores do que por orientação de líderes, favorecendo a direita. A eleição segue indefinida, com o segmento como protagonista.

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