O Brasil e a África do Sul foram incluídos na lista de observação de tráfico humano pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. A decisão foi anunciada no relatório anual Trafficking in Persons, que monitora esforços globais contra trabalho forçado e tráfico sexual. O documento transferiu o país sul-americano para a Lista de Vigilância Nível 2.
Segundo o relatório, o governo brasileiro não demonstrou progressos suficientes no combate ao problema, iniciando menos investigações e processos relacionados ao tráfico humano em comparação com anos anteriores. No caso sul-africano, o documento reconhece algumas iniciativas positivas, mas aponta falhas nos resultados. O documento foi entregue ao Congresso norte-americano.
Recentemente diversas influenciadoras brasileiras geraram polêmica ao divulgarem anúncio de um suposto intercâmbio de trabalho na Rússia para uma empresa que estaria sendo investigada por tráfico humano. Chamado Start Program, o recrutamento oferecia vagas para mulheres jovens com salários vantajosos além de passagem de avião, plano de saúde e moradia pagos pela empresa. Entre os nomes envolvidos estão Catherine Bascoy, Aila Loures, Zabetta Macarini e MC Thammy. Todas negaram vínculos com a companhia e apagaram os vídeos de propaganda programa.