O governo do estado de São Paulo apresentou um plano de contingência (Deliberação 1.729/2025) para o abastecimento de água diante da crise hídrica na região metropolitana do estado. As medidas já entraram em prática para tentar atenuar o impacto da falta de água.

O plano prevê sete níveis de medidas ou faixas de atuação. O pior desses níveis seria o de número 7, que corresponderia a aplicação de um rodízio de abastecimento. Este só pode ser implantado, segundo as autoridades estaduais, quando todas as medidas anteriores não resolverem o problema e apenas após anuência expressa do conselho diretor da ARSESP (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo). 

Entre as faixas de atuação 6 e 2, estão previstos diferentes graus da Gestão de Demanda Noturna (GDN), com diminuição da pressão da rede por períodos de 8h, 10h, 12h, 14h ou 16h. Atualmente está sendo empregado o terceiro nível de medidas, com a diminuição da pressão no abastecimento de água por dez horas durante a noite.

No primeiro nível, o de número 0, as condições são consideradas normais e não haveriam medidas a serem tomadas. Já no estágio 1, que ocorre quando existe alguma redução do volume dos mananciais, aplica-se o Regime Diferenciado de Abastecimento (RDA). 

Quando quiserem avançar ou retroceder de uma faixa para a outra, as concessionárias de abastecimento de água que prestam serviço na região deverão submeter a proposta à aprovação do conselho diretor da ARSESP. Para adotar uma medida mais severa, é necessário que o quadro de piora dure uma semana corrida e, para poder retomar ações mais brandas, a exigência é de 14 consecutivos.