Manifestantes anti-Israel embarcaram na Flotilha Global Sumud (GSF) para a Faixa de Gaza, organizada por ativistas vinculados ao movimento climático e humanitário, entre eles Greta Thunberg. O ato, no entanto, foi cercado de controvérsia e rupturas.
Alguns ativistas, como Khaled Boujemaa (coordenador tunisiano), deixaram a flotilha após acusarem militantes LGBTQ+ de desviarem o foco da causa palestina. Nas tensões internas deste caso, ativistas afirmaram que temas defendidos por movimentos progressistas estavam sendo impostos, e que assuntos como teorias de gênero, por exemplo, foram promovidos de forma que, segundo eles, diluíam a causa central, os palestinos.
O episódio alimentou debates sobre alianças políticas e prioridades no ativismo internacional, sobretudo nas pautas ligadas ao Oriente Médio. O impasse expõe as incoerências de uma coalizão que tenta unir agendas com valores contraditórios sob a mesma bandeira, tendo em comum somente a hostilidade contra Israel.