A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) informou que a bandeira tarifária para o próximo mês será a Vermelha Nível 1. Diante disso a conta de luz seguirá mais cara com a cobrança extra em outubro. Em setembro a bandeira foi Vermelha Nível 2.
A bandeira tarifária sinaliza ao consumidor os custos reais da geração de energia no país. Quando a geração fica mais cara, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas contas. A ANEEL projeta que a conta de luz deve ter um reajuste médio de 6,3% em 2025, o que indica que as tarifas de energia elétrica devem subir mais do que a inflação neste ano.
A última projeção do mercado financeiro é de um índice de 5,05%. A projeção da agência sobre o reajuste neste ano está no boletim Infotarifa, divulgado ainda em agosto. O aumento da estimativa é influenciado, principalmente, pelo orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2025, fixado em R$ 49,2 bilhões. O valor é R$ 8,6 bilhões acima do previsto anteriormente.
O sistema de cores da ANEEL sinaliza as condições de geração de energia. Caso chova pouco e as hidrelétricas gerem menos energia, é preciso acionar usinas termelétricas, que são mais caras. Afim de custear essas usinas, a agência aciona as bandeiras Amarela, Vermelha 1 ou Vermelha 2, com taxas extras na conta de luz.
Cada bandeira tarifária acionada pela Aneel pode gerar um custo extra ao consumidor. A bandeira Verde (condições favoráveis de geração de energia), não possuem custo extra. Já a bandeira Amarela (condições menos favoráveis), produzem um custo de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado (ou R$ 1,88 a cada 100kWh). As bandeiras Vermelha Nível 1 (condições desfavoráveis) e Vermelha Nível 2 (condições muito desfavoráveis) tem um custo de R$ 4,46 a cada 100 kWh e R$ 7,87 a cada 100 kWh respectivamente.
Fonte: Sudeste Agora