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Conta de Luz mais cara em Julho

Conta de Luz mais cara em Julho

A bandeira tarifária para o mês de julho será amarela em razão de condições menos favoráveis para geração de energia no País. Esse acionamento fará com que as tarifas dos consumidores sejam acrescidas em R$ 1,885 a cada 100 kW/h consumidos. Esse é o valor aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em março deste ano, quando houve redução de 37% do valor da bandeira amarela, caindo de R$2,989/KWh para R$1,885/KWh.

A bandeira amarela foi acionada por causa da previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (cerca de 50%) e da expectativa de aumento da carga e do consumo de energia no mesmo período. O cenário de escassez hídrica e um inverno com temperaturas acima da média histórica faz com que as termelétricas, cuja energia é mais cara que a das hidrelétricas, sejam mais utilizadas.

Por isso, os fatores que levaram ao acionamento da bandeira amarela foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), pois atualmente não há despacho fora da ordem de mérito (GFOM) decidido pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

Essa é a primeira mudança na bandeira desde o Governo Bolsonaro, após 26 meses com bandeira verde. No sistema de bandeiras, o consumidor pode fazer escolhas de consumo que ajudam a reduzir os custos de operação do sistema, para reduzir a necessidade de acionar termelétricas.

Antes do sistema de bandeiras, os custos de operação eram repassados apenas nos reajustes tarifários anuais, o que impedia o consumidor de saber quando a energia estava mais cara e, assim, não havia um incentivo para reduzir o consumo. Agora, o consumidor pode fazer a gestão da sua conta de energia. Ao saber que a bandeira está vermelha, por exemplo, pode ajustar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta.

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