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Ministério Público pede que Câmara Municipal pare de fazer uso da Bíblia

Ministério Público pede que Câmara Municipal pare de fazer uso da Bíblia

Como se não bastasse os já ENORMES PROBLEMAS QUE ITAPERUNA ESTÁ ENFRENTANDO e como se não bastasse a profunda inércia que parece abater os promotores públicos diante de tais problemas, agora isso. O Ministério Público resolveu pressionar a Câmara dos Vereadores para que não faça mais o rito de leitura da Bíblia no início das sessões (Veja aqui a partir do minuto 28:30). A recomendação foi rejeitada integralmente por todos os vereadores que da tribuna afirmaram não apenas serem contra, mas professaram a sua fé dizendo não negarem a quem servem Jesus o Cristo, como Senhor e Salvador.

O vereador Sinei Torresmo afirmou que se a recomendação fosse aceita logo haveriam outras para que se retirassem a imagem de Cristo do Salão e da Senhora Aparecida da entrada, por isso, não deveriam aceitar a imposição Ministerial. Paulo Cesar, o Presidente, disse que irá até o fim e as últimas instâncias e não iria acatar o pedido. Amanda da Aide afirmou que se necessário fosse usaria seu tempo de tribuna para fazer a leitura da Bíblia. Carlinhos Peixeiro disse que a palavra de Deus está acima de todas as coisas, assim como todos os outros vereadores que foram em defesa da Bíblia.

Nossa Opinião

Aplausos para os Vereadores por terem defendido a sua fé.

Itaperuna tem uma forte raiz conservadora e o Ministério Público, na pessoa do promotor(a) que resolveu pedir que a Bíblia seja removida das sessões da Câmara Municipal, causou revolta na audiência da sessão e se isso tomar corpo, em todos os demais munícipes que irão se manifestar exaustivamente, pode ter certeza. Agora é estranho que o Ministério Público no Brasil seja designado por prova e não por eleição, afinal se representa o interesse público deveria ser escolhido pelo público. Qualquer Vereador, aliás, qualquer Conselheiro Tutelar tem mais legitimidade de representação em nome do povo do que um promotor escolhido por meio de concurso, por mais difícil que seja.

A vontade popular, nos últimos tempos, parece estar sendo escondida sob o uso da palavra inconstitucional como se a própria Constituição Federal não fosse fruto da vontade do povo. Aliás esse mesmo povo poderia inclusive descartar o texto constitucional se sentisse que ele não lhe representa mais. Além disto as casas legislativas (federal, estadual ou municipal) são a representação da totalidade dos cidadãos que vivem em sua circunscrição e foi para ter essa máxima legitimidade que o Brasil adotou o método proporcional na escolha de seus legisladores com a única exceção sendo o Senado Federal (cujos os membros são escolhidos por votação majoritária). Vamos além, lembrando que mesmo a escolha do padrão arquitetônico brasileiro ou a imagem acústica do poder nacional reflete quem é o centro e o moderador entre os poderes.

Ao fazer o pedido o Ministério Público sabe que provavelmente vencerá no final, já que conta com outros julgados que derrubaram regimentos parecidos com os da Câmara de Itaperuna. Vai enfrentar no meio do caminho uma oposição imensa por parte não somente dos legisladores, mas também da população civil, majoritariamente cristã, que entende absurda essa tentativa de constrangimento da sua fé.

Caso o promotor que fez o pedido tenha felicidade e satisfação com isso, lembro-lhe que está sendo pago para representar essa mesma população e deveria ter a sensibilidade pessoal de entender o local em que trabalha. Caso o promotor do caso não sinta gosto ou felicidade na ação deveria repensar a necessidade e pressa ao agir neste caso, já que existem tantos outros problemas mais graves acontecendo em Itaperuna. Por último, se for Cristão, não importando qual interpretação dá a Bíblia, terá que acertar suas contas no tempo certo com o Deus Vivo e dizer “eu estava apenas cumprindo a lei” não será uma desculpa.

Porque eu sei que o meu Redentor vive e que por fim se levantará sobre a terra.” Jó 19:25

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