Enquanto todas as cidades vizinhas tem seus destinos políticos já bem definidos para o próximo ano, Natividade segue na indefinição. A cidade aguarda o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber quem será o próximo prefeito.
Marcos Antônio Toledo (Taninho), do União Brasil, venceu as eleições para o cargo no último dia 6 de outubro, mas como a sua chapa teve o registro de candidatura indeferido, Natividade entrou em um limbo político. O TSE pode decidir dar posse a Taninho, mas também pode resolver convocar novas eleições.
Na indefinição, ocupará a cadeira de prefeito o próximo presidente da câmara de vereadores. Em resumo, caso o tribunal não se pronuncie a tempo da posse, um dos vereadores eleitos no dia 06/10 irá terminar sentado na cadeira de prefeito em janeiro 2025. Essa situação fez a disputa para chefiar a casa legislativa ganhar contornos bem maiores, inclusive regionais.
Entenda melhor o caso lendo a matéria: “Situação de Taninho pode provocar novas eleições”
O grupo de Taninho elegeu quatro vereadores (Mosquinha, Sabará, Vinícius Lopes e Erivelton de Castro). Já o time de Murillo Júnior, seu principal adversário, elegeu cinco vereadores (Lucas Merson, Fabiano do Bim, Rodrigo do Manoel Filho, Filho Barreto e Bernardo de Pinho). No centro da disputa e em posição decisiva o terceiro colocado, o ex-deputado Afrânio Mendonça, que elegeu dois vereadores pelo PDT (Kará e Luizinho Costa).
Para chefiar a câmara de vereadores já se apresentaram, ainda que informalmente, dois nomes – Mosquinha (apoiado por Taninho) e Lucas Merson (apoiado por Murillo Junior).
O grupo de Murillo Junior tem o apoio do deputado estadual Jair Bittencourt. Já o grupo de Taninho tem o apoio de seu colega de partido, o deputado federal Murillo Gouvea.
A disputa político-eleitoral que se encerrou em todos os demais municípios da região, em Natividade parece que está apenas começando.
Leia matérias relacionadas abaixo: