O Rio de Janeiro em breve terá a realização novas operações policiais. Depois da Operação Contenção, nos complexos da Penha e do Alemão, e da Barricada Zero, a cúpula do governo estadual já estabeleceu os próximos alvos no combate ao crime organizado.
Está no forno a Operação Cerco, contra roubos com o uso de motos, uma verdadeira praga urbana dos nossos tempos. Antes entretanto, de pôr os agentes nas ruas parando motociclistas a esmo, um protocolo está sendo preparado para separar o crime de infrações administrativas de trânsito com o uso, inclusive, de tecnologias inéditas.
Quando os policiais pararem uma moto sem ligação com o crime, mas com os impostos atrasados, por exemplo, ela será identificada com um chip, mas não apreendida. Assim, o dono, muitas vezes um trabalhador, terá tempo para regularizar a situação. Enquanto isso, os agentes de segurança terão a possibilidade de monitorar a moto e saber, a qualquer hora, onde ela está.
Uma outra ação de grande porte está sendo preparada para encontrar e apreender as chamadas armas de guerra, como os fuzis. Só entre janeiro e outubro de 2025, as forças de segurança do estado encontraram 789 fuzis, alcançando o maior volume de apreensões desde 2007. Em comparação com o mesmo período de 2024, quando 642 fuzis foram tirados de circulação, houve crescimento de 23%.










