O MDB (Movimento Democrático Brasileiro), partido que já fez chover e parar de chover na política do Rio de Janeiro, voltou aos áureos tempos nas suas nominatas. As listas dos candidatos que a legenda vai levar às urnas eletrônicas em 2026 vão estar recheadas de nomes conhecidos. São ex-prefeitos, ex-deputados e integrantes de famílias de poder da época da bonança do partido.
O ex-prefeito de Angra dos Reis Fernando Jordão, por exemplo, vai reforçar a disputa para federal e sua mulher, a deputada estadual Célia Jordão vai pular do PL para lá. Chiquinho da Educação, que já foi o todo-poderoso de Araruama, vai se aventurar na briga por uma cadeirinha no Largo da Carioca, assim como Marquinho Mendes, ex-prefeito de Cabo Frio, e Charles Cozzolino, o irmão da ex-prefeita Núbia, que comandou Magé na década de 90.
Paulo Melo, que presidiu a ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) entre 2011 e 2015, vai tentar voltar à casa onde cumpriu sete mandatos. Já Gutemberg Reis, irmão do presidente estadual do partido, Washington Reis, e o ex-ministro Leonardo Picciani, filho do lendário presidente da ALERJ, Jorge Picciani, estão mantidos na nominata para federal.
Para não dizer que falta renovação no front do velho MDB, o pastor e pregador evangélico Júnior Trovão, conhecido por seu testemunho de superação de envolvimento com o tráfico de drogas e vícios, vai disputar uma vaga de deputado federal. Washington Reis, presidente estadual do partido, também tenta convencer um antigo policial do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), muito conhecido dos fluminenses, a se aventurar na política pelo partido em 2026.
Fonte: Tempo Real









