Na última sexta-feira, 27/08, o vereador Glauber Bastos recebeu duas denúncias maus tratos ocorridos em um abrigo de cães improvisado e irregular construído em terreno da Prefeitura. No sábado, 26/08, pela manhã o vereador se dirigiu até o abrigo para realizar a fiscalização do local. Ao chegar viu apenas uma pessoa tentando separar uma briga de vários animais que estavam amontoados (os vídeos podem ser vistos nas redes sociais do vereador clicando aqui). Ao constatar os problemas na estrutura do local o vereador chamou uma amiga e médica veterinária para também verificar a situação do local e dos cachorros.
Retornando novamente no domingo, 27/08, o vereador tentou entrar no local, que é terreno da prefeitura, para atestar a situação do local. Neste retorno Glauber foi impedido pelo coordenador do projeto que não o deixou realizar a fiscalização das instalações. Ao saber da fiscalização do vereador alguns protetores dos animais, que ajudam inclusive financeiramente com a manutenção do local, entraram em rota de coalizão com o parlamentar. Os protetores passaram a criticar o vereador em suas redes dizendo que “se ele achava aquela situação ruim, que fizesse melhor do que o que estava ali“, como pode ser visto em alguns comentários do vídeo.
Nossa Opinião
O receio dos protetores é que a situação que já está ruim piore com a fiscalização do vereador, o que é justamente o oposto do proposto por Glauber. O local, embora esteja no pátio da Secretaria de Obras, é mantido informalmente com doações de ração, mantimentos e medicamentos pelos protetores, sendo assim uma solução improvisada. Esse improviso não pode ser tratado como solução definitiva, principalmente considerando que o local está mesmo em situação irregular, legalmente falando. Além disso o vereador está correto em cobrar a ações mais efetivas do executivo municipal o que inclui um fluxo de serviço público melhor que apenas a sessão do espaço.
Todos os cidadãos interessados na questão sabem que a solução para animais em situação de rua passa justamente por uma castração em massa de fêmeas, assim como uma vacinação contínua. Recentemente a vereadora Keila do Toldo chegou a fazer um vídeo em frente ao Castramóvel afirmando que ele não é utilizado tanto quanto deveria. A ausência de um programa sério e contínuo neste sentido é justamente a raiz do problema.
O vereador foi acusado por alguns protetores de tentar fazer politicagem sobre o assunto, mas é bom lembrar que politicagem é justamente o inverso da ação do vereador. Ele foi até lá para atestar a situação complicada e munido disto cobrar, se necessário judicialmente, um tratamento melhor da questão pelo Prefeito Alfredão. Politicagem seria ele defender a omissão do poder público ou o atual improviso que está ocorrendo dentro de um terreno do município afim de obter vantagem política. Também é necessário lembrar aos protetores que eles estão debaixo do império da lei e que apenas as boas intenções dos envolvidos na questão não justifica a tentativa de paralisar o trabalho de qualquer parlamentar.
Por fim, vale dizer, que a ação do vereador é no sentido de ajudar a causa animal usando de seu mandato para isto. Em momento algum Glauber indicou que está contra o trabalho dos protetores, pelo contrário, se mostrou favorável no sentido de ajudar. A ajuda através do mandato é mais útil que qualquer ajuda privada que o vereador realizasse, já que caminha na direção de uma solução definitiva da questão.