Existe um consenso dentro do Partido Liberal (PL) do Rio de Janeiro de que Claudio Castro agora, com a popularidade turbinada, tem que ser candidato ao Senado em 2026. O impulso veio da ação das polícias nos complexos do Alemão e da Penha fazendo com que ele voltasse ao jogo da eleição com força total.

O problema é que atualmente a grande questão é com quem vai ficar a cadeira de governador no caso dele renunciar para disputar o Senado. O primeiro na linha sucessória, depois da ida de Thiago Pampolha para o TCE (Tribunal de Contas do Estado), é o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), Rodrigo Bacellar (UNIÃO).

O desenho dessa possível sucessão provisória passa pelos presidentes dos partidos da base do governo. Caberá a Altineu Côrtes (PL), Dr. Luizinho (PP), Washington Reis (MDB), Áureo Ribeiro (SDD) e Antônio Rueda (UNIÃO) a construção de uma saída para o impasse. Segundo a coluna de Berenice Seara, até o prefeito Eduardo Paes (PSD) poderia vir a participar dessa cúpula decisória.

A ideia inicial seria ter um técnico e não um político para tocar a administração estadual a partir de abril de 2026, quando Castro precisará renunciar se quiser ser candidato ao Senado. Bacellar então assumiria o posto de governador em exercício e o vice-presidente da ALERJ, Guilherme Delaroli (PL), assumiria o comando do legislativo convocando, de imediato, novas eleições indiretas.

Fonte: Tempo Real