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“Ninguém lucrou mais com o assassinato de Marielle que o PSOL” diz Brazão

“Ninguém lucrou mais com o assassinato de Marielle que o PSOL” diz Brazão

Apontado como alvo nas apurações do caso Marielle Franco e Anderson Gomes, o veterano político do Rio de Janeiro e atual conselheiro do Tribunal de Contas do estado (TCRJ), Domingos Brazão, afirmou não ter envolvimento no assassinato da então vereadora do PSOL e, junto a ela, o seu motorista. “Não mandei matar Marielle. Nem ela nem ninguém, graças a Deus. Eu nem conheci a Marielle Franco. Fui conhecer a Marielle Franco após esse trágico assassinato aí” declarou.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão afirmou também, em entrevista nesta terça-feira (23/01) ao Metrópoles, que o assassinato da vereadora Marielle Franco trouxe benefícios políticos ao PSOL, sigla da parlamentar na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Para o político, “ninguém lucrou mais com o assassinato da vereadora do que o próprio PSOL”.

Eleitoralmente, segundo ele, houve uma vitimização por parte dos membros do partido. “Acredito que eleitoralmente isso interesse ao PSOL. O PSOL não faz obra, o PSOL não troca lâmpada, o PSOL não bota asfalto, o PSOL não emprega na prefeitura nem em qualquer lugar”, relatou. O PSOL vive dessas coisas”, complemento ele.Isso é um fato. Não é porque o PSOL queira se aproveitar disso. É porque vitimiza e está lá”, completou

Brazão teria sido citado em delação do ex-PM Ronnie Lessa como mandante do assassinato da vereadora, conforme matéria do site de esquerda The Intercept Brasil.

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