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Um giro pela Política do Estado

Um giro pela Política do Estado

Na Imagem o Palácio Tiradentes

Os Mandachuvas do União
O União Brasil pós-Waguinho tomou forma, na noite de quarta-feira, em reunião da comissão instituidora nacional do partido. Antônio Rueda, o segundo homem mais poderoso da legenda nacionalmente vai comandar o diretório. O deputado estadual Márcio Canella, fiel escudeiro de Rueda, será o vice. Já a Secretaria Geral será de Rafael Thompson, braço direito de Rodrigo Bacellar Presidente da ALERJ. Murillo Gouvea que foi o único Deputado Federal da legenda no Rio a não acompanhar Waguinho em direção ao Republicanos ficou de fora dos postos mais importantes.

Queimados em uma Bola Dividida
Waguinho, Presidente do Republicanos no Rio, quer emplacar como Prefeito de Queimados o policial militar Fábio Sperendio, o Peixinho. Max Lemos (PDT), que sonha em lançar Rogério Brandi, não gostou nem um pouquinho da novidade. Max e Waguinho estavam ensaiando uma aproximação por serem ambos oposição ao atual prefeito Glauco Kaizer. O Prefeito por sua vez conseguiu apoio do PSB para sua reeleição com as bençãos de Alessandro Molon, mas Bandeira de Mello, Deputado Federal do partido não abre mão de apoiar o candidato de Max Lemos. A bola dividida atinge também o MDB, onde a Família Picciani pretende apoiar a reeleição de Glauco Kaizer e o Deputado Federal Otoni de Paula, o candidato de Max.

Municípios e Estados saíram Prejudicados
Se nesta semana a aprovação da reforma tributária foi o grande motivo de felicidade em Brasília, no resto do Brasil foi de tristeza. O lema que antes era mais Brasil e menos Brasília agora está invertido. Com a reforma os cofres da Federação saíram turbinados, enquanto Estados e Municípios terminaram com o pires na mão. Tem como entender a posição do PT na matéria, afinal o partido só comanda 180 dos mais de 5000 municípios do país. O que não dá para entender é a posição de partidos que comandam muitas prefeituras, como o MDB, PP e PSD. Até o filho do prefeito de Itaperuna, Murillo Gouvea, votou a favor da reforma que tira dinheiro dos cofres de seu pai.

Castro se saiu bem com a Reforma
O governador Cláudio Castro conquistou a principal reivindicação que levou a Brasília – o texto deu mais poder aos estados do Sul e do Sudeste no conselho federativo. Com a mudança assegurada, Castro passou a defender a reforma. Ele foi um dos cinco governadores aliados de Bolsonaro que ficaram a favor do projeto. Só que ele deu a sorte do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também ter ficado a favor e ter levado com ele toda a ira dos bolsonaristas, ofuscando os outros quatro.

O Rompimento de Tarcísio e Bolsonaro
Por razões diferentes, PT e Gilberto Kassab, presidente do PSD, sonham com o rompimento de Tarcísio de Freitas com o PL e o próprio Jair Bolsonaro. A esperança se fortaleceu após as hostilidades contra o governador de São Paulo desta quinta (06/07) nas redes sociais e durante reunião na sede do PL em Brasília. Para Kassab, empurrado para fora da direita, Tarcísio poderia virar um candidato competitivo do PSD em 2026. Para o PT o rompimento cumpre o papel de enfraquecer a direita. Só que Tarcísio sabe que o preço de um rompimento seria muito alto e que ele poderia acabar caindo em desgraça no processo. Quem fez isso anteriormente se deu muito mal. Até Bolsonaristas menos radicais atribuem a Kassab a visita de Tarcísio a Fernando Haddad e o gesto de civilidade pareceu uma “traição” a Bolsonaro.

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