Brasil: pessoas com doenças graves perderão isenção no IR

Brasil: pessoas com doenças graves perderão isenção no IR

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem previsto mudanças no Imposto de Renda (IR) que vão impactar pessoas diagnosticadas com “moléstias graves”. As novas regras irão restringir a isenção total do IR para contribuintes com renda mensal superior a R$ 20 mil, mesmo que sejam portadores de doenças consideradas graves, como câncer ou AIDS.

Estamos corrigindo algumas distorções com relação à saúde no Imposto de Renda. Gastos com saúde continuarão dedutíveis na sua integralidade. Mas a isenção do IR por razões de saúde estará limitada a quem ganha até R$ 20 mil por mês”, afirmou Haddad.

Apesar da mudança, não houve alterações nas deduções relacionadas a gastos com saúde. Despesas como planos de saúde, consultas, tratamentos especializados, psicoterapia ou fonoaudiologia permanecem integralmente dedutíveis para todos os contribuintes, independentemente da faixa de renda.

A restrição a isenção inclui as seguintes condições:

• Moléstia profissional (causada por condições do trabalho);
• Tuberculose ativa;
• Alienação mental;
• Esclerose múltipla;
• Neoplasia maligna (câncer);
• Cegueira;
• Hanseníase;
• Paralisia irreversível e incapacitante;
• Cardiopatia grave;
• Doença de Parkinson;
• Espondiloartrose anquilosante;
• Nefropatia grave;
• Hepatopatia grave;
• Estados avançados da doença de Paget;
• Contaminação por radiação;
• Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).

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